Manifesto contra a censura da baixaria e da pouca vergonha

Eu venho aqui na humildade, publicar este manifesto contra a censura da baixaria e da pouca vergonha.

A safadeza a que estamos submetidos diariamente nos faz bem doentes.
Esta a doença nos gera mais doença.
E só a doença nos arrancará desta pobreza de espirito.
Só a doença nos deixa menos tristes em pensar o quanto somos tão doentes.
Mas a doença nos torna unidos.
A quantidade de bicho solto por aí, se não nos torna ainda mais doentes, nos faz lembrar que não há salvação pra alma.
Tudo está encaminhado para uma solidão ainda maior. E o que há de surgir é bem pior.
Não devemos censurar a pouca vergonha que só nos consola e nos conforta.
Não devemos censurar a safadeza, nosso gosto pela saliência.
A putaria é a grande revolução.
Foram as bem comportadas garotinhas dos 50's, que bem educadas pelos pais, que primeiro esperneavam pelos Beatles num sopro de revolução sexual.
A geração hippie foi a grande revolução com seus LSDs e seu amor livre. A contra cultura em meio a ditadura era a aberração do Welfare state americano.
E em meio a uma sociedade cada vez menos libertária, cada vez mais careta e detonadora dos maus costumes.
Pensavamos que os anos 90 haviam afundado a cultura coletiva, em prol de um individualismo besta e "saudável".
Crianças e adultos, se escondem nesta solidão, e se unem nesta soberba de máscaras depravadas.

Eu por exemplo, me sinto um doente. Todos me fazem sentir mais doente. Minha ex mulher me lembra todos os dias, que sou completamente doente. Meus companheiros de trabalho me denunciam como um alucinado. Se não atendo o celular, é por meu complexo de avestruz de querer me esconder do mundo.
Não quero mais ser bem comportado por que me traz mais angústia.

Não devemos censurar as fotos, os pequenos lábios delicados, e os grandes lábios rosados.
Não devemos censurar nossa libido.

A falta de vergonha que tenho dentro da cabeça é meu motor.
Minha imoralidade é minha bandeira.
Eu meu pinto é meu salvador!