A mão que aperta o seio. A mão que afaga a alma.

A mão que aperta o peito. A mão que afaga a alma.

São tão belos e formosos os teus seios!
Como a neblina a beijar o mormaço…
Pontudos pêndulos dos anseios,
Profundos toques nos teus braços!
São como flores virgens na campina…
Como as piras das tochas insanas
São nervuras num coser de menina
São o pecado na languidez profana!
São beijados pelas bocas salientes…
Marmorizados pelos jatos de amor!
São raros, meigos, com pele de cor
Pêssegos de veludo emolientes
Onde o sol ejeta raios de tom
São tão belos esses teus seios!